A minha volta para o Brasil da primeira viagem longa do ano foi com a American Airlines. Como eu já comentei antes, estou tentando voltar a ser Executive Platinum no AAdvantage, então, sou obrigada a fazer pelo menos 4 voos no ano com a AA.
O VOO
Voei de Londres para Nova York no B777-300BR, em um voo que saiu às 17:00 hrs da capital inglesa e pousou cerca de 7hrs34 mins depois no aeroporto de Kennedy.
A CABINE
A AA possui duas cabines para a executiva nessa aeronave: uma menor e mais privativa, com apenas três fileiras na configuração 1-2-1, que fica imediatamente atrás da primeira classe. Eu sempre tento ficar nessa cabine quando voo nesse avião.
Aliás, o B773 é a única aeronave da AA que tem primeira classe para voos de longa distância. Consegui tirar uma casquinha da First e aproveitei para tirar a foto. Eu particularmente não acho que vale a pena gastar mais (milhas, dinheiro ou upgrade) para voar nessa primeira classe. Mas cada um sabe o que faz (com suas milhas, dinheiro ou upgrade), não é mesmo?
O ASSENTO
O assento é no estilo espinha de peixe e, apesar de não ser fechado, oferece boa privacidade com essa aba que fica na altura do rosto.
Não é possível ver o passageiro ao lado.
Há um ótimo espaço para esticar as pernas …
e o descanso dos pés é bem amplo.
A tela de entretenimento é do tipo “destacável” – basta apertar o botão na parte inferior do console que ela vira na direção do passageiro.
Os controles gerais ficam em uma ótima localização e são bem intuitivos e de fácil manuseio. Ao lado e acima, a luz individual de leitura.
Lateralmente, há um compartimento com os headphones e uma garrafa de água.
A mesa também é bem ampla e fácil de usar. Basta puxá-la – não há qualquer mecanismo de soltura.
O AMENITY KIT E OUTROS PRODUTOS OFERECIDOS A BORDO
A American renovou seu kit de amenidades, mas ainda mantém a parceria com a Cole Haan. Esses kits atuais são muito mais bonitos que os anteriores, e o conteúdo é o mesmo. Gosto bastante dos produtos oferecidos, principalmente os cremes Co Bigelow.
Um dos grandes triunfos da AA na executiva são os fones de ouvido noise cancelling da Bose.
A empresa também deu um upgrade nos produtos de cama, agora da marca Casper. São bem confortáveis.
O SERVIÇO DE BORDO
Ainda em terra, foram oferecidos espumante (eu recusei) e jornais – Londres tem tratamento especial …
A AA ainda não oferece dine on demand. Como muitos já perceberam, o serviço de refeição após a decolagem é um dos mais rápidos que existem. Em cerca de uma hora e uns quinze minutos, já serviram toda a refeição. Apesar de ser ultra eficiente, eu às vezes gostaria que o serviço fosse um pouco mais lento – mas isso é uma questão de preferência pessoal. Entendo perfeitamente quem gosta de comer rápido para poder dormir mais.
Então, assim que o comandante liberou a movimentação na cabine, foram distribuídas as toalhinhas quentes.
O menu do voo era o seguinte:
A aparência não estava das melhores, mas a salada de lentilhas estava razoável. O frango, idem. O catering de Londres é muito superior ao do Rio, ou mesmo de NY.
Eu pedi carne vermelha. Um dos problemas da AA é a aparência do prato, não? Dá a impressão que estamos a um passo da comida de presídio.
A carne estava no ponto – eu preferiria um pouco mais rosada e, tenho certeza, que alguns diriam que o boi morreu à toa. Mas, pelo menos, não estava seca. Já teve uma vez que eu simplesmente não consegui comer a carne servida no voo entre São Paulo e Dallas há uns 4 anos atrás.
Dispensei a sobremesa e os queijos e dormi. Eu estava exausta – foram poucos dias de viagem com muitos voos longos. Quando eu acordei muitas horas depois, aproveitei para dar uma olhada no bar que a AA monta durante o voo. Achei a variedade de comida servida muito boa. Eu decidi não comer nada, porque meu voo para o Rio de Janeiro seria uma conexão rápida e eu decidi deixar para jantar no avião.
CONCLUSÃO
A rota entre NY e Londres é considerada premium – são diversos voos por dia, em muitas companhias aéreas. Então, a tendência é que esses voos tenham um soft product mais elaborado. E eu acho que foi exatamente isso que aconteceu aqui. A comida estava melhor do que aquela que é oferecida nos voos de/para o Brasil e até mesmo os comissários foram mais atenciosos – mas nada que fosse especial, não.
Aliás, eu acho que essa é a rota com melhor soft product da AA – eu nunca voei para Hong Kong, mas já fiz Tóquio, Pequim e Shanghai mais de uma vez cada uma, e Londres ganha de todas elas.
Eu fiquei especialmente impressionada com o bar. Eu sei que ele também é montado nos voos entre EUA e Brasil, mas eu tive a clara impressão que a variedade e a qualidade da comida foi bem superior nesse voo. Vocês também acham isso ou sou eu que estou com complexo de país de 3o mundo?
Beatriz
Com a introdução fo novo sistema de EQD (Elite Qualifying Dollars) no AAdvantage, CESSOU a exigência de voar pelo menos quatro trechos na American para qualificar ou requalificar status elite.
Gabriel Gasparetto
Oi Gabriel! Que bom vê-lo por aqui!
Não sabia que o AAdvantage tinha acabado com essa exigência. Obrigada pela dica!
Beatriz
Com a introdução fo novo sistema de EQD (Elite Qualifying Dollars) no AAdvantage, CESSOU a exigência de voar pelo menos quatro trechos na American para qualificar ou requalificar status elite.
Gabriel Gasparetto
Oi Gabriel! Que bom vê-lo por aqui!
Não sabia que o AAdvantage tinha acabado com essa exigência. Obrigada pela dica!
Vc tem razão e minha experiência comprova. O soft product é levemente superior na rota NYC-Londres, com um catering melhorado no sentido Londres-NYC.
Vc tem razão e minha experiência comprova. O soft product é levemente superior na rota NYC-Londres, com um catering melhorado no sentido Londres-NYC.